O motu proprio Traditines custodes, que restringia a celebração da Missa tradicional dentro da Igreja Católica, continua a gerar mais problemas do que soluções.
Editorial
Terminado o Sínodo da Sinodalidade, só resta avaliação e esperar ou tomarmos uma atitude em defesa da verdadeira fé, que por sinal, não é a do Sínodo.
O Sínodo, como era de se esperar, não trouxe nada de proveito para a verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, ao contrário, trouxe mecanismos para facilitar sua destruição como a conhecemos por mais de dois mil anos.
Alguns pontos que deixam bem claro isso são os seguintes:
Igreja fragmentada
O Papa está tirando o corpo fora da responsabilidade total pela Igreja e dando aos bispos das Igrejas locais agirem conforme os costumes de cada país ou localidade. Isto significa que surgirão as maiores aberrações tanto litúrgicas como doutrinal. A Igreja será semelhante às igrejas evangélicas onde cada uma delas fazem as coisas como lhes interessa, sem um controle central. Esta fragmentação trará a destruição da Igreja. É o mesmo modo de agir do comunismo. Lembramos que não foi isso que Jesus quis para sua Igreja, mas sim o comando de Pedro e seus sucessores. Agindo assim, há portanto uma total desobediência à palavra do Senhor. Estão agindo como se eles fossem os donos absolutos da Igreja.
Poderes aos leigos
Se observarmos bem, os leigos só tem trazido grandes aberrações à Igreja, principalmente no que se refere à Santa Missa. As ideias de missas, afro, sertanejas, indígenas, missas com guitarra e bateria e muitos outros males, não se pode acreditar que tenha partido de algum padre, mas sim de leigos. Agora com superpoderes, inclusive na administração da Igreja, a deturpação será ainda maior.
O ecumenismo
É uma das piores ideias. Jesus disse: "Ninguém vai ao Pai senão por mim". Ora, como pode então a Igreja juntar-se às várias religiões que nem sequer creem em Jesus para formar uma só Igreja? Um absurdo total. Se alguém concorda com outras religiões, é concordar com fatores que vão diretamente contra as escrituras; Senão, vejamos. Concordar com islamismo é concordar que Jesus foi apenas um profeta, é concordar que se pode ter mais de uma esposa, é concordar que todas as pessoas que não pertencem ao Islã são infiéis e devem ser eliminadas. Concordar com judaísmo é concordar que Jesus ainda não veio, que ainda o estão esperando. Concordar com budismo é acreditar em reencarnação. Concordar com os evangélicos é concordar que não é necessário a Santa Missa, que Nossa Senhora foi uma mulher comum, que ninguém se santifica, portanto que os santos não existem, que não precisa se preocupar com pecados e com a obras pois só a fé salva. Só por essa pequena amostra, sem entrarmos em outras religiões ainda mais escabrosas, já dá para se ter uma ideia de tão grande e estúpido é o erro do ecumenismo.
Uma igreja Sinodal
É esta a igreja apregoada e imposta por Francisco e quem discordar será marginalizado, perseguido e até excomungado. A Igreja verdadeira deixada por Jesus é apostólica, ou seja tem que seguir os ensinamentos dos apóstolos, e não de um grupinho de leigos metidos a sábios, que se reúnem num churrasco para decidir como deve ser a Igreja. A Igreja verdadeira é una, ou seja, é uma Igreja só, comandada por um só, que é o papa e não um amontoado de igrejas como querem fazer. A Igreja verdadeira é Católica, ou seja, universal. tem que ser a mesma em todo o mundo. Como pode isso acontecer se estão querendo fragmentar a Igreja conforme o país e os costumes? A Igreja verdadeira é romana, ou seja, sua sede e seu mandato deve emanar de Roma e não de cada bispo local.
Isto é apenas uma leve pincelada nos absurdos que emanam do Sínodo. Nem entramos aqui em outras aberrações. Não satisfeito com a destruição total, pois faltou ainda o diaconato feminino, as questões LGBTs e outras, deixaram em aberto para o tal grupo de estudo que apresentará estas e muitas outras questões no próximo ano. Mesmo assim, já se tem ideia dos resultados que virão.
O próximo passo da destruição será a modificação do Direito Canônico, as leis que regem a Igreja. Com certeza será também totalmente destruído, feito de forma a agradar ao mundo e não a Deus. Depois começarão com uma nova Missa que agrade às outras religiões, retirada das cruzes e os santos e toda a história e magistério da Igreja de mais de dois mil anos será jogado no lixo. Portanto, já não é a Igreja de Jesus.
O pior de tudo isso, é que no momento, estamos diante de três tipos de católicos; os incultos, (aqueles que nunca leem nada e não se instruem) que vão à Missa e acreditam em tudo que os padres falam e creem firmemente no Papa, sem a menor avaliação do que está acontecendo, os progressistas; aqueles que desejam a modificação da Igreja para que não tenham que prestar contas de seus erros. (a porta larga) e os tradicionalistas; pessoas bem informadas e que seguem a verdadeira tradição e ministério da Igreja (a porta estreita).
Sendo portanto a grande maioria ou incultos ou progressistas, com certeza vencerão a minoria que são os tradicionalistas. Estes vão ser perseguidos e chegará um momento em que terão que se esconder. Mas é necessário que estas coisas aconteçam. No fim haverá apenas um pequeno rebanho praticando e seguindo os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Rogamos à Nossa Senhora de Fátima, madrinha deste pequeno trabalho, que rogue por todos nós. Paz e bem.
Os nove níveis da oração
(Eric Sammons em Crisis Magazien) - Anos atrás, participei de um fórum online de apologética protestante. Ao contrário de muitos fóruns online, este incluía muitas pessoas muito brilhantes e respeitosas que debatiam teologia habilmente e sem rancor. Quase todos os pontos de vista estavam representados: calvinistas, evangélicos, liberais,...