A Fraternidade São Pio X (FSSPX) publicou uma mensagem oficial por ocasião do 50º aniversário da Declaração de 21 de novembro de 1974.
A impossível conciliação entre a Igreja Católica tradicional e aquela imposta pelo Sínodo dos Bispos
A partir de 2019 começou o caminho sinodal que são reuniões com os bispos, padres, religiosos, fieis e até mesmo com evangélicos, a nível regional, com a finalidade de idealizar uma igreja que una e agrade a todos, incluindo também todas as outras religiões como Judaísmo, Islamismo, Budismo, etc.
Esta ideia entre alguns bispos vem desde o Concílio Vaticano II. Mas os papas de então não eram totalmente favoráveis, daí a ideia foi sendo prorrogada, mas não esquecida. Ao contrário, foram feitos muitos conchavos na cúria romana com esse intuito. As viajens ecumênicas do então papa João Paulo II e o afastamento do papa Bento XVI, não foram por acaso.
Encontrado o papa ideal e o apoio de uma elite globalista interessada em transformar o Vaticano numa igreja mundial, estava aberto o caminho.
A questão é que ficaria muito suspeito e certamente não seria aceito pelos católicos se simplesmente os cardeais criasem a nova igreja através de um concílio. Partiram então para uma ideia de baixo para cima. Ou seja, a partir dos fieis, padres, bispos, etc. chamado Sínodo dos Bispos. Com isto, os fieis não poderão culpar tudo de errado que esta nova igreja apresente.
Só Deus cria igrejas e não o homem:
Deus sempre teve o máximo cuidado ao formar sua igreja. No antigo testamento era o templo. Para isto Deus deu as medidas e como deveria ser cada detalhe. Através de seus profetas ditou os mandamentos e todos os tipos de comportamentos, desde aqueles que deviam ser observados no templo como também na vida diária.
A partir da nova aliança Jesus comunicou aos apóstolos a fundação de sua Igreja e a partir de Pentecostes os apóstolos receberam o Espirito Santo, assim como também os primeiros cristãos e os pais da Igreja.
Durante todos os séculos anteriores, através dos concílios e dos papas o Espirito Santo guiou a Igreja resolvendo as mais diversas questões. O conflito de pensamento com os Ortodoxos não foi algo tão grave como os conflitos que viriam em seguida. Tanto é que um católico pode frequentar uma igreja ortodoxa se estiver numa parte do mundo onde não haja a Igreja Católica.
O principal conflito que dividiu totalmente a igreja foi o cisma protestante iniciado por Martinho Lutero em 1515. Logo se viu que o Espirito Santo não estava nestas seitas fruto da divisão. Tanto é que numa se diz uma coisa e em outra algo totalmente contrário, uma verdadeira Babel de ideias e modo de agir totalmente contrários a unidade de Deus.
Assim, a Igreja Católica vem sendo inspirada. Entretanto, era necessário, para estes finais dos tempos, (conforme o Apocalipse), que houvesse uma divisão para filtrar os verdadeiros católicos seguidores da Igreja apostólica, dos falsos, interessados mais em agradar ao mundo.
Não é surpresa o surgimento de uma nova igreja, não criada por Deus, mas pelos homens numa atitude de soberba.
Enquanto que Martinho Lutero, criou suas seitas e foi escomungado do catolicismo, esta nova igreja acontece dentro do próprio Vaticano. Isto para enganar a muitos, parecendo que são apenas modificações na igreja para adequar-se aos novos tempos.
Só que estas tais modificações são totalmente incompatíveis com a verdadeira Igreja Católica Apostólica Romana, criada por Nosso Senhor Jesus Cristo e mantida pelo Espirito Santo.
A igreja estará se adaptando a todo tipo de gente, que vai desde LGBT até adoradores da Pachamama. E a lista coisas contrárias ao magistério da Igreja Católica vai longe.
Há uma total incompatibilidade entre estas ideias do sínodo, que faz de tudo para agradar ao homem e a verdadeira Igreja deixada por Jesus, onde o homem é que tem que se adaptar aos seus ensinamentos, se quiser fazer parte da mesma.
Esta nova igreja combinará muito bem com quem vive no pecado, pois nada lhe será cobrado. É um prato cheio para os movimentos de esquerda, comunistas, feministas, abortistas e tudo mais.
Será como mais uma grande igreja evangélica. De paredes vazias, sem santos, sem o altar da consagração, sem paramentos... vazia por fora e por dentro. Uma igreja de aparências que não conduz a alma a Deus más ao inferno.
O católico verdadeiro formará parte de um pequeno rebanho que não se deixará enganar e finalmente os Senhor os salvará desses grandes tormentos e perseguições que sofrerão apenas por querer seguir o que Jesus deixou. (Redação "Vida e Fé Católica"). Compartilhe.
Durante a Eucaristia, a Rainha será lembrada e o Senhor será rezado para permitir que os católicos a tenham como intercessora, para unir espanhóis e latino-americanos no mesmo ideal de santidade. O rito moçárabe foi restaurado enquanto o confessor da rainha, o cardeal Francisco Jiménez de Cisneros, era bispo de Toledo.