O cardeal Burke escreveu o prefácio do livro "O Processo Sinodal, Caixa de Pandora", no qual se junta ao bispo Strickland e critica abertamente o próximo Sínodo sobre a Sinodalidade.
Burke escreve sobre o Sínodo que "é uma situação que preocupa justamente todo católico ponderado e toda pessoa de boa vontade que observa os danos evidentes e graves que estão sendo infligidos ao Corpo Místico de Cristo". O cardeal americano afirma que "ee nos diz que a Igreja que professamos – em comunhão com nossos antepassados na fé desde o tempo dos Apóstolos – como Uno, Santo, Católica e Apostólica, agora será definida pela sinodalidade, um termo que não tem história na doutrina da Igreja e para o qual não há uma definição razoável".
"A sinodalidade e seu adjetivo, sinodal, tornaram-se slogans com os quais se forja uma revolução para mudar radicalmente a autocompreensão da Igreja, segundo uma ideologia contemporânea que nega muito do que a Igreja sempre ensinou e praticou", lamenta o cardeal.
Raymond Burke escreve que "não se trata de uma questão puramente teórica, pois essa ideologia já foi posta em prática há alguns anos na Igreja na Alemanha, espalhando amplamente a confusão e o erro e seus frutos, divisão – na verdade, cisma – com graves danos a muitas almas".
Burke acusa "o iminente Sínodo sobre a Sinodalidade" e argumenta que "é razoável temer que a mesma confusão, erro e divisão possam afetar a Igreja universal. Na verdade, isso já começou a acontecer através da preparação do Sínodo a nível local".
"Somente a verdade de Cristo, como nos é transmitida na doutrina e disciplina perenes e imutáveis da Igreja, pode efetivamente enfrentar a situação, revelando a ideologia subjacente, corrigindo a confusão mortal, o erro e a divisão que estão se espalhando e inspirando os membros da Igreja a empreender uma verdadeira reforma. que é a conversão diária a Cristo viva para nós no ensinamento da Igreja, na sua oração, na sua adoração e na sua prática das virtudes e da disciplina", disse o cardeal Burke. (Fonte: INFOVATICANA)