Mesmo antes do lançamento do filme Virgem Maria, da Netflix, lançamos aqui, num artigo, nossas suspeitas de que o referido filme não seria recomendável aos católicos.
Na ocasião nos baseamos apenas no trailer e na procedência, nada recomendável ao verdadeiro católico. E não deu outra. Realmente acertamos em cheio nossas previsões. O filme realmente não é recomendável para católicos.
Trata-se simplesmente de uma distorção da história bíblica e da tradição da Igreja Católica nas quais baseamos toda nossa fé. Sendo assim, de nada vale assistirmos um engodo que em nós católicos nada vai acrescentar e aos fracos na fé ou não católicos, os vai afastar ainda mais da realidade da Igreja, levando-os a questionamentos, dúvidas e finalmente a concordância com heresias.
Vejamos alguns pontos cruciais
A fé católica através das escrituras e dos dogmas declaram que:
Nossa Senhora: Mãe de Deus. Cristo Deus encarnado
Concebida sem pecados: Única entre todas as criaturas
Sempre Virgem: Antes, durante e depois do parto
Assunta ao céu: Não teve uma morte comum e um enterro como todos os mortais
A Virgem Maria do filme:
Mãe de homem: Cristo para eles é apenas um Messias ou Profeta
Liberal: Não importa ser virgem, mas viver o amor como qualquer mulher
Mundana: Não está separada do mundo, mas vive as mesmas situações de qualquer mulher incluindo a dor de parto
Fatos que não estão nas escrituras: São José duvida de Maria e o sonho onde o anjo explicou a ele como tudo se daria, para os criadores do filme nada vale. Há ainda inúmeras distorções grosseiras.
Como explicado no artigo anterior o elenco em geral não apresenta o menor relacionamento com o catolicismo de onde se deduz que a coisa é feita pensada num público não católico e em dinheiro naturalmente.
"O filme dirigido por DJ Caruso, já tem gerado polêmica nas redes sociais é a escolha do elenco israelense, sendo Noa Cohen como Maria e o ator Ido Tako como José. Tem ainda Anthony Hopkins como rei Herodes. Para um público mais instruído, israelenses não seriam exatamente uma boa escolha para um filme com tema cristão."
Anteriormente também dissemos que sempre próximo ao fim de ano, aqui no Brasil, sempre aparecem polêmicas com referencia ao catolicismo, normalmente as já conhecidas com as apresentações do grupo Porta dos Fundos e os estranhos presépios do Vaticano. Desta vez pode-se acrescentar também este filme polêmico e desagradável.
Alertamos ainda que este artigo não sirva para despertar a curiosidade de católicos levando-os da dar uma olhada rápida no tal filme. A curiosidade não é uma prática católica. Lembremos de quando havia no Vaticano do passado, o "Index", a lista dos livros que não poderiam ser lidos pelos católicos. E claro, que todos obedeciam e não iam matar sua curiosidade para ver do que tratava tais livros. Sejamos portanto sensatos e fujamos de todos esses engodos que só tendem a prejudicar a fé de muitos. (Redação "Vida e Fé Católica")