Homofobia? Não é uma questão de fobias, mas de pecado

(Nota do Editor: reproduzimos novamente esta carta de um leitor que publicamos no ano passado que vem como uma luva para estas datas)

Sr. Diretor,
É surpreendente como no mês chamado orgulho gay ninguém da igreja abre a boca sobre o assunto, deixando os fiéis à mercê do rolo compressor da mídia que por terra, mar e ar tem nos dito que se não o fizermos aceite isso somos homofóbicos, ou seja, temos fobia, ódio, de alguém pelo fato de ser homossexual.

A primeira coisa, como notado recentemente neste site, é que ninguém é homossexual, mas há pessoas que praticam e aceitam esse pecado em suas vidas, assim como há outras que aceitam outras. Agora formaram-se coletivos do pecado da sodomia, o que em si é degradante. A situação é  tanto mais grave pelo fato de se estar tentando impor à sociedade que este pecado é algo a exaltar a promover como parte dos valores humanos, por isso se já ensinam às crianças nos colégios e televisões… e ninguém diz nada na Igreja.

Aqueles que não aceitam são imediatamente rotulados de homofóbicos. E não, não é uma questão de fobias, não é uma questão de igualdade, não é uma questão de orgulho. É uma questão de moral católica e ofensa a Deus. Do ponto de vista da moral católica, os atos homossexuais de qualquer tipo, e seu mero consentimento, são atos intrinsecamente desordenados que vão contra a ordem natural estabelecida por Deus.

Não odiamos ninguém por ser nada, não temos fobia de ninguém, mas rejeitamos o pecado e sua exaltação pública. Odiamos o pecado e amamos o pecador, por isso nos dói quando tentam exaltar o pecado como normal sob belas palavras de igualdade e tolerância. É uma questão de valores e, além disso, não apenas não os odiamos, mas rezamos por eles. E como ninguém quer dizer isso, vemos que mesmo aqueles que lutam contra isso, seus argumentos são sempre incompletos porque não querem tocar no eixo central da questão, que não é uma questão de igualdade, mas de exaltação de pecado e ofensa a Deus. No fundo, o que eles estão gritando é que eles querem pecar e que todos dizemos a eles que não há problema em fazê-lo. Não há mais.

Mas lembremo-nos sempre do que diz o Novo Testamento:

"Não se engane! Nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os homossexuais, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os beberrões, nem os raptores, herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6, 9-10). (Fonte Adelante La Fe)

Juan Gomez Sauceda