Eli Cohen, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, expressou a D. Paul Richard Gallagher, Secretário para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado da Santa Sé, o seu desconforto pelo facto de o Papa mencionar repetidamente a sua preocupação com os civis em Gaza, omitindo que uma grande parte da população israelita vive sob a ameaça constante de ataques com mísseis e foguetes.
(Agências/InfoCatólica) Israel pediu ao Vaticano que condene clara e vigorosamente o terrorismo assassino do Hamas contra os cidadãos de Israel. O papa Francisco evitou mencionar a palavra "Hamas" nas três ocasiões em que se referiu ao conflito.
Cohen disse: "É inconcebível que seja emitida uma declaração que expresse preocupação especialmente com os moradores de Gaza, enquanto Israel está enterrando 1.300 cidadãos assassinados e grande parte de sua população vive sob contínuos ataques de mísseis e foguetes". E pede que "a Santa Sé faça uma condenação inequívoca e clara dos atos terroristas assassinos perpetrados por terroristas do Hamas que causaram graves danos a crianças, mulheres e idosos simplesmente porque são judeus e israelenses".
O ministro israelense conta seu lado da história, sem parecer lembrar que até o momento quase 3.000 pessoas já morreram, centenas delas crianças, como resultado do bombardeio de Israel a Gaza:
"O Hamas é uma organização terrorista pior do que o ISIS, que se infiltrou em Israel com a intenção de prejudicar civis inocentes, e Israel é uma democracia que tenta proteger seus cidadãos do Hamas.
Israel está travando uma guerra que lhe foi imposta e continuará a lutar contra o Hamas até que ele não represente mais uma ameaça para os cidadãos de Israel. Isso é feito para o benefício de todo o mundo."
(Fonte: InfoCatolica)