Lançam uma campanha para pedir a abolição da comunhão na mão

02/12/2024

Um grupo de fiéis católicos lançou uma campanha na plataforma Change.org para pedir a abolição da prática de receber a comunhão na mão, pedindo ao Papa Francisco que atenda a este pedido que eles consideram fundamental para restaurar o sentido do sagrado na liturgia católica.

Segundo os promotores desta iniciativa, a comunhão na mão foi introduzida na Igreja de forma controversa. Eles atribuem sua origem à desobediência de alguns bispos no norte da Europa durante o pontificado de Paulo VI. Eles afirmam que, apesar da resistência inicial da Santa Sé, a prática foi estabelecida por um rescrito que o papa assinou "relutantemente" por insistência desses prelados.

Os promotores da petição vinculam a introdução dessa prática ao que chamam de "obediência maçônica", sugerindo uma intencionalidade oculta por trás de sua implementação. Este ponto, dizem eles, é uma das razões pelas quais consideram urgente eliminar essa forma de receber o sacramento.

A petição afirma que a comunhão na mão, juntamente com uma visão teológica que eles descrevem como "antropocêntrica", teria enfraquecido a percepção do sagrado entre os fiéis. Eles argumentam que essa mudança levou a fenômenos como a diminuição das confissões sacramentais e um comportamento menos reverente dentro das igrejas.

Além disso, os organizadores sublinham sua preocupação com a possível dispersão das partículas eucarísticas durante a comunhão, que consideram uma forma de pisotear simbolicamente Cristo. Esse aspecto, dizem eles, foi revelado a eles por meio de experiências místicas compartilhadas por um dos promotores da iniciativa.

A proposta, não isenta de controvérsias, enfrenta opiniões contrárias dentro do próprio clero. Segundo os organizadores, alguns sacerdotes defendem a Comunhão na mão como uma prática legítima que não diminui a presença real de Cristo na Eucaristia. No entanto, os promotores consideram que esta posição reflete uma preocupante mudança doutrinária.

No texto da campanha, também é criticada a suposta falta de formação teológica nos seminários sobre temas relacionados à demonologia e à proteção do sacramento, o que, segundo eles, facilitou o aumento de sacrilégios e roubos de hóstias consagradas.

A iniciativa termina com uma exortação aos fiéis para que assinem a petição dirigida ao Papa Francisco. Ele pede a abolição canônica da Comunhão na mão e o retorno exclusivo à prática da Comunhão na boca. Segundo os promotores, esta medida é essencial para preservar o respeito pelo sacramento e combater o que eles descrevem como uma "crise de fé" dentro da Igreja. (Fonte: INFOVATICANA)

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