O movimento homossexual acrescentou ao seu acrônimo "LGB" o "T" de "transsexual," numa espécie de "frente comum" de todas as anomalias do comportamento sexual. Por isso o acrônimo vai aumentando sempre mais, por exemplo, "LGBTTQQIAAP" (Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender, Travestite, Queer, Questioning, Intersex, Asexual, Ally, Panssexual).
A inclusão do chamado "transsexualismo" ou "transgenderismo" na campanha homossexual mostra o aspecto ideológico que essa anomalia desempenha na atual "guerra cultural" que está transformando nossa civilização por meio da destruição da moral baseada na Lei natural e divina.
IMPOSSIBILIDADE BIOLÓGICA
"É impossível fisiologicamente mudar o sexo de uma pessoa", "uma vez que o sexo de cada um está codificado em seus genes-XX para a mulher, XY para o homem." explicam Richard P. Fitzgibbons, M.D., Philip M. Sutton, Ph.D., e Dale O'Leary em documentado estudo. "A cirurgia pode somente criar uma aparência do outro sexo," pois a identidade sexual, "está escrita em cada célula do corpo e pode ser determinada por meio do teste do DNA, não podendo ser mudada."
O mesmo afirma o Dr Joseph Berger, psiquiatra e neurologista de renome: "A cirurgia cosmética não fará um homem se tornar mulher, capaz de menstruação, ovulação, e ter filhos. A cirurgia cosmética também não fará de uma mulher um homem, capaz de produzir esperma que pode ser unido a um óvulo de uma mulher fertilizando-o para produzir uma criança."
O desejo de "mudar de sexo" tem sua raiz em distúrbios psicológicos, problemas de personalidade ou morais. É por isso que o Dr. McHugh, que chefiou o departamento de psiquiatria do Hospital Johns Hopkins, de Baltimore, depois de muitos estudos em cooperação com outros psiquiatras, afirmou ter chegado à conclusão que "realizar alterações cirúrgicas no corpo dessas desafortunadas pessoas era colaborar com sua desordem mental em vez de tratá-la."
"No cerne do problema do transgender está uma confusão sobre sua natureza". Explica e afirma que "a 'mudança de sexo' é biologicamente impossível". As pessoas que fazem operações "não mudam de homem para mulher e vice-versa. Antes, se tornam homens feminizados ou mulheres masculinizadas." Portanto, conclui, "defender que se trata de um direito civil e encorajar tais cirurgias é, na realidade, colaborar e promover uma desordem mental."
A "TEORIA DO GÊNERO E O TRANSGENDERISMO
A difusão da "teoria do gênero" (gender theory) não somente ajudou enormemente o progresso do movimento homossexual, mas tende a "normalizar" a pretensa mudança de sexos.
Isso porque, segundo essa teoria, o sexo de uma pessoa não seria determinado pelo seu componente biológico e genético mas sim pelo modo como ela se considera a si mesma. O "gênero sexual" seria fruto de "uma escolha," de uma "orientação" assumida por uma pessoa. Então, porque não adaptar o próprio corpo, mediante operações e hormônios, para assemelhá-lo à do sexo escolhido?
Segundo a Dra. Marguerite Peeters, professora na Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma, "em 1955, um psiquiatra americano, John Money, introduziu o conceito de 'papel sexual' (gender role) para distinguir a identidade sexual biológica do papel social que o individuo escolheu representar independentemente de sua identidade biológica. Em seguida, houve duas correntes que levaram o conceito a seu inteiro desenvolvimento: a corrente feminista e a corrente homossexual." Através dessa teoria, conclui ela "se está desconstruindo a identidade masculina e feminina."
REVOLTA CONTRA DEUS
A impossibilidade de mudar o sexo com que se nasceu não contraria somente a realidade biológica; ela vai contra sobretudo a vontade de Deus. Ninguém nasce homem ou mulher por mero acaso, mas em virtude dos inescrutáveis desígnios da Divina Providência, conforme se pode ler no profeta Jeremias: "Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia."