Em um contexto em que a confusão doutrinal e a abertura a práticas alheias à tradição católica parecem ganhar terreno, as declarações do Cardeal Leonardo Steiner no Sínodo geraram preocupação em setores fiéis à doutrina perene da Igreja.
Por Jaime Gurpegui
Durante uma intervenção, Steiner afirmou que "muitas de nossas mulheres são verdadeiras 'diaconisas'", sugerindo que a Igreja deveria considerar a formalização desse papel. Esta proposta não é nova, mas é um exemplo claro da deriva que muitos bispos e cardeais parecem estar promovendo, afastando-se da tradição apostólica e do magistério constante da Igreja.
Desde o início, a Igreja deixou claro que os ministérios ordenados, como o diaconato, são reservados aos homens, seguindo o exemplo de Cristo e dos apóstolos. A insistência em abrir o debate sobre as diaconisas nada mais é do que uma tentativa de modernizar a fé, cedendo às pressões de grupos progressistas que buscam transformar a estrutura eclesial em algo que mais se assemelhe às comunidades protestantes do que à Igreja fundada por Cristo.
O cardeal Steiner, conhecido por suas posições próximas à teologia da libertação e seu apoio a reformas radicais na região amazônica, mais uma vez põe em risco a fidelidade ao ensinamento constante da Igreja. Esta proposta, embora disfarçada de "reconhecimento" do trabalho das mulheres nas comunidades, representa uma ameaça real à integridade da doutrina católica.
Não podemos esquecer que, na Igreja Católica, a sinodalidade não é sinônimo de democracia. A verdade não é decidida por consenso, e a Igreja não pode ceder às pressões do mundo secular que procuram moldar seus ensinamentos. Propostas como as do cardeal Steiner, longe de fortalecer a comunhão, semeiam divisão e confusão entre os fiéis.
Alguns bispos e cardeais expressaram sua rejeição a tais propostas, argumentando que a única maneira de manter a unidade na Igreja é ser fiel ao ensinamento de Cristo e dos apóstolos. Em um momento em que a apostasia e a secularização estão avançando no Ocidente, a Igreja não pode se dar ao luxo de se adaptar ao mundo. A Igreja deve ser luz nas trevas, e não obscurecer a luz da verdade.
É necessário que os católicos permaneçam alertas e fiéis à tradição. As palavras do cardeal Steiner são um lembrete de que a batalha pela verdade e fidelidade a Cristo ainda está em andamento. Os fiéis devem rezar pela conversão daqueles pastores que, longe da doutrina, procuram transformar a Igreja em algo que ela não é.
A InfoVaticana continuará informando e denunciando esse tipo de proposta que, longe de unir, divide a Igreja de Cristo e confunde os fiéis. (Fonte: INFOVATICANA)
Durante a Eucaristia, a Rainha será lembrada e o Senhor será rezado para permitir que os católicos a tenham como intercessora, para unir espanhóis e latino-americanos no mesmo ideal de santidade. O rito moçárabe foi restaurado enquanto o confessor da rainha, o cardeal Francisco Jiménez de Cisneros, era bispo de Toledo.
A partir do momento em que entramos em um templo para participar da Santa Missa, devemos nos esforçar para elevar nossas mentes e corações ao Gólgota e à liturgia do Céu.
