O lobby gay na Igreja: a praga que ninguém quer erradicar

29/01/2025

A Igreja de Cristo está sendo infiltrada. Não é uma teoria da conspiração, não é um exagero apocalíptico: é um fato flagrante e visível. O lobby gay penetrou até os alicerces do barco de Pedro, e o pior de tudo é que muitos dos que deveriam defender a doutrina com unhas e dentes decidiram olhar para o outro lado, alguns até mesmo na nuca de outros, quando não são diretamente cúmplices dessa perversão.

Por Aurora Buendía 

De cardeais e bispos a padres, leigos e jornalistas, todos parecem ter sucumbido a uma narrativa que trai flagrantemente o ensinamento da Igreja. Eles nos falam de "inclusão", "acolhimento" e "diversidade", mas omitem a parte mais importante: a conversão. Porque sim, pode-se ser um santo com tendências homossexuais, mas não entregando-se ao pecado. Você não pode servir a Deus com uma vida dupla, promovendo o vício enquanto usa o colarinho. É simples: quem não quiser viver de acordo com a moral cristã, deve parar de usurpar os púlpitos.

A Escritura não deixa espaço para ambigüidades: "Homem e mulher os criou" (Gênesis 1:27), "Frutificai e multiplicai-vos" (Gênesis 1:28), "Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas herdarão o reino de Deus" (1 Coríntios 6:9-10). Mas é claro que hoje citar a Bíblia é pouco menos do que um ato de terrorismo em certos círculos eclesiásticos. Preferem falar de "novas realidades", de "pastoral de acompanhamento" sem conversão, de "bênçãos" que nada abençoam, mas são um insulto à Verdade.

E enquanto isso, os fiéis comuns, aqueles que ainda acreditam no ensinamento tradicional, veem como sua Igreja se torna um circo progressista onde o pecado é revestido de virtude. A agenda LGBT não apenas se infiltrou na sociedade, mas encontrou uma residência confortável nos corredores do Vaticano. Sejamos claros: não se trata de ódio ou discriminação, mas de fidelidade à Palavra de Deus. Você não pode ser santo vivendo em pecado. Não é possível que dois homens se amem "eroticamente" e não acabem consumando seus desejos durante a noite. Não é possível para uma Igreja que afirma ser de Cristo abençoar o que Deus definiu como desordenado. Isso não é caridade, é traição.

O pior de tudo é o silêncio daqueles que deveriam estar falando. Alguns bispos, aqueles que deveriam ser bastiões da fé, tornaram-se meros burocratas com mitras, incapazes de levantar a voz por medo da imprensa, das elites globalistas, do martírio da opinião pública ou simplesmente porque perderam a fé. Mas a Igreja não precisa de administradores do politicamente correto, mas de pastores dispostos a defender o rebanho contra os lobos, mesmo que isso lhes custe o martírio, em qualquer de suas formas.

Não, nem o Transformados nem o Courage são inconstitucionais na Espanha. Dizer o contrário é uma deturpação para demonizar esses apostolados que, gostem ou não, têm o direito de existir dentro de uma sociedade que se orgulha de liberdade e pluralidade.

Ambos os grupos oferecem acompanhamento pastoral a pessoas com inclinações homossexuais que desejam viver em castidade, de acordo com a moral da Igreja Católica. Não há coerção, não há imposição, não há "terapias de conversão" no sentido em que os progressistas querem vendê-la. O que há é um acompanhamento livremente aceito por aqueles que procuram harmonizar suas vidas com sua fé. Ou essa progressividade também vai me impor o acompanhamento espiritual que desejo para minha vida?

O artigo 16 da Constituição espanhola protege a liberdade religiosa e ideológica. Se alguém escolhe seguir o ensinamento da Igreja e viver em castidade, tem todo o direito de buscar apoio em comunidades que compartilham sua visão. Evitá-lo seria atacar a liberdade individual e a liberdade religiosa.

Mas é claro que o problema é que não basta para certos setores que sua visão seja aceita; eles querem erradicar qualquer dissidência. É o totalitarismo da tolerância: ou você pensa como eles ou você é um herege moderno digno de ser cancelado.

O que seria verdadeiramente inconstitucional seria proibir ou perseguir Transformados e Coragem. Porque se os católicos têm o direito de viver de acordo com sua fé, então eles também têm o direito de ter acompanhamento para fazê-lo. O resto é censura disfarçada de progressismo.

É hora de acordar. É hora de exigir clareza, firmeza e fidelidade à doutrina. É hora de dizer basta. Porque se os pastores se calarem, as pedras gritarão. E alguns de nós já estão gritando.

Até mesmo amigos do papa - muito altos eclesiásticos - dão sinais preocupantes em seu comportamento e afinidades. E o Papa sabe? Temo o pior. (Fonte: INVATICANA)

Tão importantes são seus escritos que, no Concílio de Trento, os três livros de referência na tabela principal foram: a Bíblia Sagrada, os Decretos dos Papas e a Summa Theologica de São Tomás.