O Papa Francisco se recusou a assinar novas restrições contra a missa tradicional?

05/12/2024

Um relatório do correspondente do LifeSiteNews no Vaticano, Michael Haynes, revelou que o Papa Francisco supostamente tinha em sua mesa um documento destinado a implementar restrições adicionais à missa tradicional em latim, mas decidiu não assiná-lo após uma conversa com um confidente próximo. Essa troca, segundo o jornalista, teria influenciado significativamente a decisão do Pontífice.

No verão passado, começaram a circular rumores sobre a existência de um documento que aumentaria ainda mais as limitações impostas à missa em latim, especialmente para os padres diocesanos. Embora algumas comunidades sacerdotais, como a Sociedade de São Pedro e o Instituto de Cristo Rei, tenham obtido recentemente garantias do papa sobre seus carismas, acreditava-se que o novo texto poderia impactar severamente o resto do clero diocesano.

Segundo Haynes, o suposto documento foi preparado pelo secretário do Dicastério para o Culto Divino, monsenhor Vittorio Viola, com o apoio de figuras-chave como o cardeal Pietro Parolin, o secretário de Estado, cardeal Claudio Gugerotti e o núncio francês, arcebispo Celestino Migliore. No entanto, as negações públicas desses prelados durante o verão geraram incerteza sobre a existência real do texto.

Intervenção de um confidente do Papa

Michael Haynes destaca em seu relatório uma revelação recente do Dr. Robert Moynihan, jornalista do Inside the Vatican, que afirmou que um amigo seu, pertencente à Igreja Ortodoxa Russa, teria desempenhado um papel crucial no resultado. Este confidente teria se comunicado diretamente com o Papa, expressando sua preocupação com as implicações pastorais de tais restrições. Durante essa conversa, o papa teria admitido a existência do documento e sua intenção inicial de assiná-lo, mas decidiu não fazê-lo depois de ouvir as reflexões de seu interlocutor.

Segundo Moynihan, o confidente do Papa ressaltou que a missa tradicional não é usada como uma ferramenta de oposição ao Pontífice, mas como uma expressão sincera de fé por parte de numerosos fiéis, especialmente jovens. O Papa Francisco, comovido com esta mensagem, teria respondido: "Eu tenho o texto na minha mesa. Disseram-me que devo assinar, mas já que você me disse tudo isso, não vou.

Embora o documento não tenha sido promulgado, o relatório de Michael Haynes destaca como a intervenção de um confidente conseguiu mudar o curso de uma decisão que poderia ter aumentado as tensões na Igreja. A Missa tradicional continua a ser um tema de debate, mas também um sinal de vitalidade e esperança para muitos fiéis que nela procuram uma profunda ligação com a sua fé. (Fonte: INFOVATICANA)

Queridos Irmãos, quando o sacerdote inicia o Santo Sacrifício da Missa, depois do sinal da Cruz, que nos recorda a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, ocorrida no madeiro sagrado e se renova de modo incruento sobre o altar, a antífona diz: Introibo ad altare Dei, ad Deum qui lætíficat juventutem meam. Vou me aproximar do altar de Deus. A...