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O que tem em comum a Torre de Babel com a Sinodalidade?

A história da humanidade é marcada por momentos de grande audácia, nos quais o homem busca superar seus limites e alcançar o divino. Dois exemplos notáveis dessa audácia são a construção da Torre de Babel e a tentativa de igualar uma doutrina nova à doutrina tradicional da Igreja no Sínodo da Sinodalidade.
A Torre de Babel: Um Exemplo de Audácia Antiga
No livro de Gênesis, capítulo 11, encontramos a história da Torre de Babel. Nela, os homens, unidos em uma única linguagem e cultura, decidiram construir uma torre que alcançasse o céu, desafiando a autoridade divina. Essa audácia foi motivada pelo orgulho e pela ambição humana, que buscava superar os limites estabelecidos por Deus.
"E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra."
A resposta divina à Torre de Babel foi a confusão das línguas, dispersando os homens e impedindo a conclusão da obra. Essa história serve como um lembrete da soberania de Deus e da fragilidade humana.
"E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro."
A Sinodalidade: Um Exemplo de Audácia Contemporânea
No contexto atual, o Sínodo da Sinodalidade representa uma nova forma de audácia humana. Nele, alguns buscam igualar uma doutrina nova à doutrina de Deus, reinterpretando a mensagem divina de acordo com os valores e ideais do mundo contemporâneo. Criam uma doutrina que de católica não tem nada e que vai diretamente contra os ensinamentos divinos. Esta é uma audácia terrível que muito bem pode ser igualada à Torre de Babel.
Essa audácia é motivada por um desejo de relevância e aceitação, buscando adaptar a fé às necessidades e expectativas do mundo moderno. No entanto, essa abordagem pode levar a uma diluição da mensagem divina, comprometendo a integridade da fé. É uma provocação aos ensinamentos do Senhor Jesus. A resposta a esta agressão a Lei divina já é vista com os poucos resultados do Sínodo; não passa de desavenças, brigas e desacordo total entre os participantes. Dois grandes exemplos atuais de resultados do Sínodo; O da Alemanha, que acabou com o que restava da Igreja naquele país e o de Roma que recentemente se transformou numa grande confusão sem nenhuma conclusão.
O Sínodo em sua origem, é uma reunião de bispos para tratar de determinados assuntos da Igreja para depois de uma conclusão unanime, aconselhar o papa. Este por sua vez, não é obrigado a fazer exatamente o que for recomendado no Sínodo, mas usa as informações para poder ter uma visão melhor do assunto e poder tomar uma decisão.
No Sínodo da Sinodalidade, é o contrário. Um pensamento já pré-concebido pelo papa é imposto aos participantes do Sínodo para que estes façam parecer que estes assuntos foram resultados do Sínodo. Por exemplo; o papa é de um pensamento extremamente progressista com ênfase a valorizar as coisas do mundo, portanto, tudo que apareça no Sínodo de caráter tradicionalista não é aprovado e nem sequer levado em conta na maioria dos casos. Foi o que aconteceu no Sínodo de Roma, onde os bispos elaboraram textos básicos tradicionais e os leigos em grande alarde, não aceitaram e partiram para algo mais radical e agradável ao mundo. Não se chegando portanto a nenhuma conclusão. Apenas restou muito tempo e dinheiro perdidos além de grande discórdia.
Paralelos entre Babel e a Sinodalidade
Embora separados por milênios, os dois exemplos de audácia humana compartilham alguns paralelos interessantes:
1. Desafio à Autoridade Divina: Tanto a Torre de Babel quanto a Sinodalidade desafiam a autoridade divina, buscando redefinir os limites estabelecidos por Deus.
2. Orgulho e Ambição Humana: Ambas as histórias são marcadas pelo orgulho e pela ambição humana, que buscam superar os limites estabelecidos.
3. Consequências: A confusão das línguas em Babel e a possível diluição da mensagem divina na Sinodalidade tornando os homens desobedientes aos dogmas da Igreja, e automaticamente excomungados, são consequências da audácia humana.
Conclusão
A audácia do homem em buscar igualar uma doutrina nova à doutrina de Deus no Sínodo da Sinodalidade é um exemplo contemporâneo da mesma audácia que levou à construção da Torre de Babel. Ambas as histórias servem como lembretes da soberania de Deus e da fragilidade humana. É fundamental que os seguidores da fé católica sejam conscientes desses paralelos e busquem uma abordagem equilibrada, que respeite a integridade da mensagem divina e evite a diluição da fé e a excomunhão. (Redação: Vida e Fé Católica)
Mais e mais paróquias católicas, novas e antigas, estão reinstalando a comunhão tradicional em torno dos altares. Eles fazem isso para promover uma maior reverência pela Eucaristia, uma tendência que é reforçada pelo ímpeto dos fiéis, do clero local e do contexto do Reavivamento Eucarístico Nacional nos Estados Unidos.