O tolo com um telefone celular

17/09/2024

Na Espanha de hoje, nesta república de tolos, coroada por um rei fantoche, não há tolo sem um celular de última geração, muitas vezes comprado a crédito...

Por Ramiro Grau Morancho 

É fácil localizá-los, porque apelando para sua imensa sabedoria, ou melhor, estupidez, eles sempre vão com a seção na mão, ou pendurada no pescoço, porque sem o celular, eles não são nada.

Na realidade, não eram antes, mas o celular permite que se sintam importantes, possam receber e enviar mensagens, fazer ligações absurdas, ridículas e desnecessárias, no estilo "já estou chegando", desnudar sua privacidade no transporte público e, em suma, acreditar-se importante.

Mas, felizmente, o que a natureza não dá, o telemóvel não dá...

Francamente, estou cansado de ter que conviver com pessoas rudes, com quem é impossível ter uma conversa minimamente civilizada, porque estão mais conscientes disso do que de seu interlocutor.

E que se pavoneiam quando recebem uma mensagem, uma foto, alguns aplausos ou estatuetas daquelas que usam para dar maior intensidade ao que dizem ou recebem!

Lembro-me há algum tempo de uma conversa com uma parente, na casa dos trinta, com diploma universitário, a quem tive que dizer que quando ela quisesse prestar atenção em mim, continuaríamos conversando, e se não, eu não ia perder meu tempo mantendo um diálogo de surdos, naquele trio que ela, seu celular e eu formamos...

Obviamente, ele deve ter pensado que eu era uma pessoa sem escrúpulos com uvas ruins, mas acho que fiz a coisa certa.

Ou o amigo com quem você se encontra para tomar um café e colocar o papo em dia, dedicando um certo tempo a ele, em um bate-papo impossível de comemorar, porque ele está desligando o telefone o tempo todo, sem dúvida convencido de que, por ser "tão importante", não para de receber ligações.

Eu, anteriormente, e por simples razões de polidez, parei meu lixo, ou o deixei sem voz, para que não nos incomodasse.

E a senhora a quem forneço o endereço de um padre digno, agora um homem velho, em uma cidade remota de León, mas ela me diz que não pode contatá-lo, porque ele não tem um endereço de e-mail, ou wassap! (Esta senhora, aparentemente, ainda não tinha descoberto que existe um documento chamado carta, e que é enviado pelos Correios, desde a época romana, ou mesmo antes).

Minha esposa insistiu em instalar o wassap para mim, porque sem ele não somos ninguém, segundo ela, mas uma semana depois eu disse a ela para retirá-lo, porque senão ela iria jogar o celular pela janela.

Recebi centenas de bobagens, várias imbecilidades, tanto de amigos, conhecidos, estranhos, companhias telefônicas, seguradoras, bancos, enfim, a Bíblia em verso.

Tudo isso me impedia de me concentrar no que estava fazendo, devido à preocupação de pensar que era algo importante, que me obrigava a me desconectar do que estava fazendo, a ver as besteiras do dia.

Resumindo, e como você verá, não gosto muito de telefones celulares.

Agora, eu reconheço sua utilidade, mas apenas como um instrumento auxiliar, nada mais. (Fonte: El Español Digital)

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