O motu proprio Traditines custodes, que restringia a celebração da Missa tradicional dentro da Igreja Católica, continua a gerar mais problemas do que soluções.
O tolo com um telefone celular
Na Espanha de hoje, nesta república de tolos, coroada por um rei fantoche, não há tolo sem um celular de última geração, muitas vezes comprado a crédito...
Por Ramiro Grau Morancho
É fácil localizá-los, porque apelando para sua imensa sabedoria, ou melhor, estupidez, eles sempre vão com a seção na mão, ou pendurada no pescoço, porque sem o celular, eles não são nada.
Na realidade, não eram antes, mas o celular permite que se sintam importantes, possam receber e enviar mensagens, fazer ligações absurdas, ridículas e desnecessárias, no estilo "já estou chegando", desnudar sua privacidade no transporte público e, em suma, acreditar-se importante.
Mas, felizmente, o que a natureza não dá, o telemóvel não dá...
Francamente, estou cansado de ter que conviver com pessoas rudes, com quem é impossível ter uma conversa minimamente civilizada, porque estão mais conscientes disso do que de seu interlocutor.
E que se pavoneiam quando recebem uma mensagem, uma foto, alguns aplausos ou estatuetas daquelas que usam para dar maior intensidade ao que dizem ou recebem!
Lembro-me há algum tempo de uma conversa com uma parente, na casa dos trinta, com diploma universitário, a quem tive que dizer que quando ela quisesse prestar atenção em mim, continuaríamos conversando, e se não, eu não ia perder meu tempo mantendo um diálogo de surdos, naquele trio que ela, seu celular e eu formamos...
Obviamente, ele deve ter pensado que eu era uma pessoa sem escrúpulos com uvas ruins, mas acho que fiz a coisa certa.
Ou o amigo com quem você se encontra para tomar um café e colocar o papo em dia, dedicando um certo tempo a ele, em um bate-papo impossível de comemorar, porque ele está desligando o telefone o tempo todo, sem dúvida convencido de que, por ser "tão importante", não para de receber ligações.
Eu, anteriormente, e por simples razões de polidez, parei meu lixo, ou o deixei sem voz, para que não nos incomodasse.
E a senhora a quem forneço o endereço de um padre digno, agora um homem velho, em uma cidade remota de León, mas ela me diz que não pode contatá-lo, porque ele não tem um endereço de e-mail, ou wassap! (Esta senhora, aparentemente, ainda não tinha descoberto que existe um documento chamado carta, e que é enviado pelos Correios, desde a época romana, ou mesmo antes).
Minha esposa insistiu em instalar o wassap para mim, porque sem ele não somos ninguém, segundo ela, mas uma semana depois eu disse a ela para retirá-lo, porque senão ela iria jogar o celular pela janela.
Recebi centenas de bobagens, várias imbecilidades, tanto de amigos, conhecidos, estranhos, companhias telefônicas, seguradoras, bancos, enfim, a Bíblia em verso.
Tudo isso me impedia de me concentrar no que estava fazendo, devido à preocupação de pensar que era algo importante, que me obrigava a me desconectar do que estava fazendo, a ver as besteiras do dia.
Resumindo, e como você verá, não gosto muito de telefones celulares.
Agora, eu reconheço sua utilidade, mas apenas como um instrumento auxiliar, nada mais. (Fonte: El Español Digital)
Os nove níveis da oração
(Eric Sammons em Crisis Magazien) - Anos atrás, participei de um fórum online de apologética protestante. Ao contrário de muitos fóruns online, este incluía muitas pessoas muito brilhantes e respeitosas que debatiam teologia habilmente e sem rancor. Quase todos os pontos de vista estavam representados: calvinistas, evangélicos, liberais,...