A Fraternidade São Pio X (FSSPX) publicou uma mensagem oficial por ocasião do 50º aniversário da Declaração de 21 de novembro de 1974.
O Vaticano atual está muito semelhante ao que Jesus encontrou no Templo de Salomão em sua época
Qualquer estudo sério sobre o que acontecia no Templo de Salomão e com os fariseus na época de Jesus, leva a incrível constatação de grande semelhança com o que está acontecendo com a igreja atual.
Mas para se notar a semelhança é antes necessário entendermos o que Jesus encontrou em seu tempo.
Os fariseus originaram-se dos chasidim, ou homens pios que seguiram a Esdras na destruição das influências pagãs e idólatras após o exilio na Babilônia. Apoiaram também os macabeus na restauração do Reino de Israel depois de quinhentos anos, e na expulsão dos falsos deuses do Templo em 165 a.C. A Revolta Macabeia deu-lhes uma influência ainda maior. Tornaram-se conhecidos como fariseus, "os apartados". Sua desavença com os macabeus veio resultar na ocupação romana. Mesmo assim, já possuíam tão grande influência e poder que na prática equivaliam com o judaísmo oficial com autoridade para conferir os ensinamentos.
Tudo isso era muito bom, já que eram homens estritos no cumprimento da Lei. Entretanto, o que aconteceu com os fariseus, foi o mesmo que acontece com os homens atuais da igreja. Assim que aqueles heróis tiveram em suas mãos o destino do povo judeu, começaram a desviar seu olhar da visão do Senhor Deus, para contemplação de si mesmos; um tipo de idolatria, que é constante em nosso tempo praticamente quase entre todos os homens.
Como toda idolatria, esta separa o homem de Deus. E assim, os fariseus perderam o dom da fé. Assim como nos dias atuais, Deus ainda estava em seus lábios, mas não estava mais em seus corações.
Tendo perdido a fé, os fariseus agarraram-se ao materialismo e à práticas exteriores de um formalismo hipócrita e vazio. Viviam de aparências; coisas impuras, lugares impuros, etc. Os comentários sobre a Torá e os profetas eram estudados em detrimento do estudo dos Livros Sagrados e dos mandamentos.
Foram esses fariseus que Jesus encontrou como chefes das sinagogas e do Templo de Jerusalém, inclusive Caifás, o Sumo Sacerdote. Por meio do controle da instituição dos pontífices, um pequeno grupo de famílias afluentes dominava toda a vida judaica e cobrava tributos de quase todos os judeus do mundo. Recebiam uma porcentagem dos vendilhões do Templo e comissões para tratar dos presentes enviados ao Templo por israelitas generosos. Eram ainda os donos secretos dos bazares chamados de Mercado do Templo. Chegou-se a um momento em que estas famílias riquíssimas controlavam quase tudo dentro e fora do Templo.
Por esses motivos viram Jesus como uma ameaça ao seu império e planejavam como mata-lo. O mesmo que acontece hoje, que embora não seja a morte, é a expulsão, a perseguição e todo tipo de sanção contra aquele (a) que ousa discordar do Vaticano, principalmente para quem resolve seguir os ensinamentos da Verdadeira Igreja Católica criada por Jesus.
Assim como os fariseus sabiam que Jesus dizia a verdade e era o Messias já anunciado pelos profetas, e viram seus milagres, estes novos fariseus de nosso tempo sabem dessas mesmas verdades. Entretanto, assim como a falta de fé e o materialismo impediram os fariseus de acatar Jesus, o mesmo ocorre em nosso tempo.
Até os católicos mais simples e sem muitos recursos de leitura e aprendizado, conhecem as verdades, os mandamentos e os ensinamentos de Jesus. Quanto mais esses religiosos graduados do Vaticano, muitos com doutorado, não tem nenhuma desculpa para não entender coisas tão básicas, mas se fazem de cegos e surdos e preferem agradar aos ricos do mundo, aos hereges, aos cismáticos e até aos ateus. Afirmando que todas as religiões são queridas por Deus e são boas. Ora, como pode ser boa uma religião que não aceita Jesus, outras onde tudo é permitido, ainda outra que crê na Pachamama?
Nesta falta de fé em Jesus, nas escrituras, na tradição e o materialismo, consiste a grande semelhança entre o que Jesus encontrou em seu tempo e o que encontraria agora.
Assim como os fariseus mataram Jesus, novamente o Senhor é morto todos os dias nos corações de muitas falsos religiosos que já não creem Nele, preferindo o mundo, como fizeram no passado.
O fim dos fariseus foi a
destruição do Templo e a diáspora. Conforme previu Jesus, não ficou pedra sobre
pedra. Toda a riqueza, o materialismo e a crueldade foram destruídas pelos
romanos e do Templo e seus sacerdotes nada restou. Uma lição para os grandes de
nosso tempo, que se acham intocáveis e senhores do mundo. Capazes de tudo. Até
mesmo de mudar os ensinamentos do Senhor para que não firam a sensibilidade de
notáveis pecadores, pois para estes fariseus atuais, é mais fácil mudar todas
as escrituras inspiradas por Deus e a tradição do que esses "pecadores
intocáveis" se converterem. (Redação "Vida e Fé Católica")
Durante a Eucaristia, a Rainha será lembrada e o Senhor será rezado para permitir que os católicos a tenham como intercessora, para unir espanhóis e latino-americanos no mesmo ideal de santidade. O rito moçárabe foi restaurado enquanto o confessor da rainha, o cardeal Francisco Jiménez de Cisneros, era bispo de Toledo.