O Vaticano prepara o fim do que ainda resta da Igreja Católica tradicional

10/02/2023

Estamos caminhando de forma acelerada para um grande cisma na Igreja. Isto ocorrerá de 2023 até 2024 com um Sínodo que abalará toda a estrutura da Igreja

Os preparativos iniciaram-se em 2019 com a ideia do Caminho Sinodal, um preparativo para um Sínodo. Esse caminho sinodal é feito por leigos, padres, bispos e até por não católicos que respondem um questionário que foi enviado a todas as dioceses com perguntas de como essas pessoas gostariam que fosse a igreja.

Isto significa que depois das modificações os católicos já não estarão pertencendo à Igreja fundado por Nosso Senhor Jesus Cristo, mas sim a uma igreja nova idealizada por todos.

O pior de tudo é que mesmo que todos respondessem que querem uma igreja tradicional ou nenhuma modificação, isso não ocorreria, pois a nova 'falsa igreja' já está idealizada. Essa pesquisa é apenas uma fachada para depois jogar a culpa nos próprios católicos dizendo que foram eles que escolheram através dos referidos formulários.

Os próprios formulários são confusos com perguntas tendenciosas que praticamente levam a uma resposta quase que colocada na boca de quem responde.

O Vaticano está sendo usado há vários anos pelos grandes magnatas do mundo que querem um governo mundial. A ideia é de uma igreja mundial, uma mistura das várias religiões. Com isso se entende que dentro do Vaticano está cheio de traidores da verdadeira fé e de hereges. Existe uma verdadeira guerra entre esses progressistas e os conservadores que podem levar a um grande cisma na Igreja.

Dentre todos esses hereges os mais destacados são os da Alemanha. Eis um trecho de um artigo de James Bascom na Revista Catolicismo n. 865 de janeiro de 2023.

"Em 2022, esses conflitos internos explodiram em guerra aberta. A esquerda católica não tenta mais fingir fidelidade à doutrina católica sobre fé e moral. Ela está promovendo uma revolução dentro da Igreja, a qual se vê mais claramente no Caminho Sinodal Alemão. E está forçando os católicos a fazerem uma escolha: ou aceitam esta revolução e rejeitam o catolicismo tradicional, ou se expõem a ser considerados inimigos do Papa Francisco e do Concílio Vaticano II.

O chamado Caminho Sinodal Alemão (Der Synodale Weg), estabelecido em 2019. Embora criado aparentemente para ser um corpo consultivo de leigos e clérigos, tornou-se uma espécie de Estados Gerais da Igreja Católica, parecidos com aqueles que antecederam a Revolução Francesa. Está avançando a toda velocidade para mudar a doutrina católica sobre sexualidade, família, clero feminino, e muitos outros.

O arcebispo Dermot Farrell, de Dublin, Irlanda, declarou em um sermão que graças ao Papa Francisco e ao Caminho Sinodal Alemão, "uma mudança radical está chegando na Igreja". E acrescentou: "Precisamos abrir um novo capítulo na história da Igreja Católica na Irlanda [...] O Papa Francisco está nos oferecendo um modo de ser Igreja, o caminho sinodal, de caminhar juntos mais próximos e ser uma Igreja cheia de esperança, apesar de muitos desafios."

O impulso para a revolução vem dos mais altos níveis da Igreja alemã. O cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e ex-presidente da Conferência Episcopal alemã, declarou que "não há futuro para o cristianismo sem uma Igreja renovada". Em uma missa pelos "20 anos de culto 'queer' e cuidado pastoral", ele pediu o fim do celibato sacerdotal e a aceitação da homossexualidade. E chegou a declarar que os católicos podem duvidar dos ensinamentos católicos sobre moral. "O Catecismo não é imutável. Pode-se duvidar do que diz".

Em fevereiro, a Assembleia Sinodal alemã votou de forma esmagadora um texto endossando a ordenação de mulheres e uma reversão dos ensinamentos da Igreja Católica contra a homossexualidade e a contracepção. Marc Frings, secretário-geral do Comitê Central dos Católicos Alemães, organização copatrocinadora do Caminho Sinodal, declarou ser "necessária com urgência", uma mudança no ensinamento católico sobre a homossexualidade, enquanto o presidente dessa organização, Irme Stetter-Karp, pediu maior acesso ao aborto.

Além disso, o Caminho Sinodal deseja que os bispos sejam eleitos com a participação direta dos leigos, o que tornaria a Igreja Católica na Alemanha não diferente de qualquer outra seita protestante. O ex-presidente da mesma organização, Thomas Sternbert, disse que o verdadeiro objetivo do Caminho Sinodal é "pressionar" a Igreja a mudar seus ensinamentos, admitindo que avançou "com muito mais sucesso do que eu pensava".

Essa heresia do Caminho Sinodal provocou reações de católicos, na Alemanha e em todo o mundo. Em janeiro, mais de seis mil católicos alemães assinaram um documento intitulado "Novo começo: um manifesto pela reforma", o qual atacava o Sínodo por suas posições heréticas. Em abril, mais de 70 bispos de todo o mundo - 52 deles dos Estados Unidos -, incluindo quatro cardeais, assinaram uma "fraterna carta aberta" aos bispos da Alemanha, alertando-os sobre "a nossa crescente preocupação com a natureza de todo o 'Caminho Sinodal' alemão" e afirmando que ele está criando confusão e pode até levar a um cisma". Explica Bascom.

Essas pessoas, descontentes com a Igreja Católica tradicional deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo, e confirmada através de muitos concílios do passado, papas e santos, com a assistência do Espirito Santo, ao invés de saírem, como fez Lutero, e criarem sua própria igreja, semelhante a uma igreja evangélica, aproveitam-se do nome e valor de uma instituição de 2000 anos querendo modifica-la para atender seus critérios pecaminosos, minimizando os pecados, adulterando a tradição e preparando o caminho ao inferno para eles mesmos e para milhões de almas que os seguirem.

Só resta para o católico tradicional não deixar-se levar por essas tendências heréticas. Agradecerem a Deus por terem sido batizados na verdadeira Igreja Católica, e quem tiver filhos batizar com urgência antes dessas modificações e prestarem muita atenção na hora de frequentar as Missas, se os padres são adeptos da nova igreja ou ainda tradicionais.

Os católicos tradicionais podem também e com urgência, criar movimentos pressionando os bispos, conversando com os padres, criando abaixo assinados e escrevendo milhares de cartas contra essas modificações satânicas.

São tempos difíceis. Tudo isso já foi previsto por Nossa Senhora e no fim restará apenas um pequeno rebanho, mas que triunfará sobre o demônio que agora toma posse daquilo que a humanidade teve de mais valioso nos últimos 2000 anos. (Fonte: Agencia Boa Imprensa com um texto de James Bascom na Revista Catolicismo n. 865) (Redação Vida e Fé Católica) Por favor compartilhe este artigo. 

Leia também: Caminho Sinodal Alemão; novo berço de heresias

A impressão de que tudo está se precipitando é generalizada. Não será dizer que o Vaticano é uma situação financeira muito ruim, e o pontificado do Papa Francisco não apenas não apenas não resolveu os problemas que já estavam sendo vistos chegando, mas também os aumentou. Não será para dizer isso, não será porque o Papa Francisco não sabia...