Estamos caminhando de forma acelerada para um grande
cisma na Igreja. Isto ocorrerá de 2023 até 2024 com um Sínodo que abalará toda
a estrutura da Igreja
Os preparativos iniciaram-se em 2019 com a ideia do Caminho
Sinodal, um preparativo para um Sínodo. Esse caminho sinodal é feito por
leigos, padres, bispos e até por não católicos que respondem um questionário
que foi enviado a todas as dioceses com perguntas de como essas pessoas
gostariam que fosse a igreja.
Isto significa que depois das modificações os católicos
já não estarão pertencendo à Igreja fundado por Nosso Senhor Jesus Cristo, mas
sim a uma igreja nova idealizada por todos.
O pior de tudo é que mesmo que todos respondessem que
querem uma igreja tradicional ou nenhuma modificação, isso não ocorreria, pois
a nova 'falsa igreja' já está idealizada. Essa pesquisa é apenas uma fachada
para depois jogar a culpa nos próprios católicos dizendo que foram eles que
escolheram através dos referidos formulários.
Os próprios formulários são confusos com perguntas
tendenciosas que praticamente levam a uma resposta quase que colocada na boca
de quem responde.
O Vaticano está sendo usado há vários anos pelos
grandes magnatas do mundo que querem um governo mundial. A ideia é de uma
igreja mundial, uma mistura das várias religiões. Com isso se entende que
dentro do Vaticano está cheio de traidores da verdadeira fé e de hereges.
Existe uma verdadeira guerra entre esses progressistas e os conservadores que
podem levar a um grande cisma na Igreja.
Dentre todos esses hereges os mais destacados são os da
Alemanha. Eis um trecho de um artigo de James Bascom na Revista Catolicismo n.
865 de janeiro de 2023.
"Em 2022, esses conflitos internos explodiram em guerra
aberta. A esquerda católica não tenta mais fingir fidelidade à doutrina
católica sobre fé e moral. Ela está promovendo uma revolução dentro da Igreja,
a qual se vê mais claramente no Caminho Sinodal Alemão. E está forçando os
católicos a fazerem uma escolha: ou aceitam esta revolução e rejeitam o catolicismo
tradicional, ou se expõem a ser considerados inimigos do Papa Francisco e do
Concílio Vaticano II.
O chamado Caminho Sinodal Alemão (Der Synodale Weg),
estabelecido em 2019. Embora criado aparentemente para ser um corpo consultivo
de leigos e clérigos, tornou-se uma espécie de Estados Gerais da Igreja
Católica, parecidos com aqueles que antecederam a Revolução Francesa. Está
avançando a toda velocidade para mudar a doutrina católica sobre sexualidade,
família, clero feminino, e muitos outros.
O arcebispo Dermot Farrell, de Dublin, Irlanda,
declarou em um sermão que graças ao Papa Francisco e ao Caminho Sinodal
Alemão, "uma mudança radical está chegando na Igreja". E
acrescentou: "Precisamos abrir um novo capítulo na história da Igreja
Católica na Irlanda [...] O Papa Francisco está nos oferecendo um modo de ser
Igreja, o caminho sinodal, de caminhar juntos mais próximos e ser uma Igreja
cheia de esperança, apesar de muitos desafios."
O impulso para a revolução vem dos mais altos níveis da
Igreja alemã. O cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique e ex-presidente da
Conferência Episcopal alemã, declarou que "não há futuro para o
cristianismo sem uma Igreja renovada". Em uma missa pelos "20 anos de
culto 'queer' e cuidado pastoral", ele pediu o
fim do celibato sacerdotal e a aceitação da homossexualidade. E chegou a
declarar que os católicos podem duvidar dos ensinamentos católicos sobre
moral. "O Catecismo não é imutável. Pode-se duvidar do que diz".
Em fevereiro, a Assembleia Sinodal alemã votou de forma
esmagadora um texto endossando a ordenação de mulheres e uma reversão dos
ensinamentos da Igreja Católica contra a homossexualidade e a
contracepção. Marc Frings, secretário-geral do Comitê Central dos
Católicos Alemães, organização copatrocinadora do Caminho Sinodal, declarou
ser "necessária com urgência", uma mudança no
ensinamento católico sobre a homossexualidade, enquanto o presidente dessa
organização, Irme Stetter-Karp, pediu maior acesso ao aborto.
Além disso, o Caminho Sinodal deseja que os bispos sejam
eleitos com a participação direta dos leigos, o que tornaria a Igreja Católica
na Alemanha não diferente de qualquer outra seita protestante. O
ex-presidente da mesma organização, Thomas Sternbert, disse que o verdadeiro
objetivo do Caminho Sinodal é "pressionar" a Igreja a mudar seus ensinamentos,
admitindo que avançou "com muito mais sucesso do que eu pensava".
Essa heresia do Caminho Sinodal provocou reações de
católicos, na Alemanha e em todo o mundo. Em janeiro, mais de seis mil
católicos alemães assinaram um documento intitulado "Novo começo: um
manifesto pela reforma", o qual atacava o Sínodo por suas posições
heréticas. Em abril, mais de 70 bispos de todo o mundo - 52 deles dos
Estados Unidos -, incluindo quatro cardeais, assinaram uma "fraterna carta
aberta" aos bispos da Alemanha, alertando-os sobre "a nossa crescente
preocupação com a natureza de todo o 'Caminho Sinodal' alemão" e
afirmando que ele está criando confusão e pode até levar a um cisma". Explica
Bascom.
Essas pessoas, descontentes com a Igreja Católica
tradicional deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo, e confirmada através de
muitos concílios do passado, papas e santos, com a assistência do Espirito
Santo, ao invés de saírem, como fez Lutero, e criarem sua própria igreja,
semelhante a uma igreja evangélica, aproveitam-se do nome e valor de uma
instituição de 2000 anos querendo modifica-la para atender seus critérios
pecaminosos, minimizando os pecados, adulterando a tradição e preparando o
caminho ao inferno para eles mesmos e para milhões de almas que os seguirem.
Só resta para o católico tradicional não deixar-se
levar por essas tendências heréticas. Agradecerem a Deus por terem sido
batizados na verdadeira Igreja Católica, e quem tiver filhos batizar com
urgência antes dessas modificações e prestarem muita atenção na hora de
frequentar as Missas, se os padres são adeptos da nova igreja ou ainda
tradicionais.
Os católicos tradicionais podem também e com urgência,
criar movimentos pressionando os bispos, conversando com os padres, criando
abaixo assinados e escrevendo milhares de cartas contra essas modificações satânicas.
São tempos difíceis. Tudo isso já foi previsto por
Nossa Senhora e no fim restará apenas um pequeno rebanho, mas que triunfará
sobre o demônio que agora toma posse daquilo que a humanidade teve de mais
valioso nos últimos 2000 anos. (Fonte: Agencia Boa Imprensa com um texto de
James Bascom na Revista Catolicismo n. 865) (Redação Vida e Fé Católica) Por
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