PCC substitui imagens de Jesus por fotos de Xi Jinping nas igrejas

14/10/2024

A substituição de imagens de Jesus pelas de Xi Jinping nas igrejas da China faz parte de um processo de "sinicização" realizado pelo Partido Comunista (PCC) para reforçar os ataques à fé no gigante asiático. Um relatório da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) alerta para esta e outras ações para exterminar a existência de qualquer crença que não seja a adoração do ditador comunista.

Por Oriana Rivas 

Assim como as imagens de Jesus e da Virgem Maria estão sendo substituídas pelas de Xi Jinping, o regime também exige "a exibição de slogans do PCC nas entradas das igrejas, textos religiosos censurados, materiais religiosos aprovados pelo PCC e instruídos explica este relatório replicado por O Washington Times.

Essa escalada contra a liberdade de culto na China é precedida por relatos dantescos de crentes presos em centros de tortura onde, de acordo com os sobreviventes, eles até receberam injeções de substâncias desconhecidas, entre outros abusos dos direitos humanos. Nada mais é do que a aplicação do roteiro comunista inspirado na afirmação de Karl Marx de que a religião é "o ópio do povo".

Remoção de cruzes, demolição de cúpulas

Ditadores como Xi Jinping não podem tolerar que a população deposite sua fé em ninguém além deles. Embora a Constituição chinesa diga que os cidadãos desfrutam de "liberdade de crença religiosa", na prática é exatamente o oposto. O país é classificado anualmente entre os mais restritivos em termos de religião desde o Centro de Pesquisa Pew ele começou a tomar nota disso.

Em relação à "sinicização" mencionada no relatório – usada para se referir ao processo de fazer algo mais chinês ou colocar algo sob influência chinesa – o pequeno agradecimento explica como o regime chinês aplica seu ateísmo comunista por meio da remoção de cruzes das igrejas, demolição de cúpulas ou pedindo aos pastores e imãs que se concentrem "em ensinamentos religiosos que reflitam os valores socialistas".

Até o ano passado, a ditadura de Xi Jinping também planejava publicar uma nova versão do Alcorão para alinhar os ensinamentos islâmicos com a "cultura chinesa na nova era". Cinco religiões são oficialmente reconhecidas na China: budismo, catolicismo, islamismo, protestantismo e taoísmo. Mas, como costuma acontecer, Pequim está sob a lupa acima de todos eles.

Apenas "igrejas oficiais" permitidas na China

Não termina aí. Além das imagens de Xi Jinping nas igrejas descritas no documento, o regime chinês também "designou membros do PCC como figuras religiosas importantes, modificou locais de culto com arquitetura aprovada pelo partido e infundiu doutrinas religiosas com propaganda".

No caso dos cristãos, há registros de como os cristãos só podem frequentar "igrejas oficiais" registradas em órgãos governamentais. Isso só causa o surgimento de igrejas clandestinas, onde a polícia chega para requisitar os crentes.

Reprimindo as minorias étnicas. É costume dentro da liderança chinesa. Cristãos, muçulmanos, protestantes, ninguém está a salvo das buscas oficiais de um regime que busca a prosperidade econômica e política às custas da repressão contra os cidadãos. (Fonte: El Español Digital)

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