Os últimos dias da campanha eleitoral americana foram uma verdadeira provação para nós que vivemos na Catalunha, praticamente todos os meios de comunicação locais não pararam de fazer campanha por Kamala Harris e uma crítica furiosa e destrutiva a Donald Trump, acusado de ser um louco e um perigo para a democracia e o mundo ocidental. Mas como todo...
Será que está proibido converter pessoas ao catolicismo?
E disse-lhes: "Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". (Marcos 16: 15-20)
Durante vinte séculos católicos enfrentaram muitas dificuldades e muitos perderam a vida no cumprimento dessa ordem de Jesus.
A finalidade dessa pregação pedida por Jesus não é outra senão a de converter as pessoas. Isto significa traze-las para a fé católica através do batismo.
Nenhum leigo, padre, bispo e todos os papas de outros séculos jamais duvidaram ou deixaram de obedecer esse pedido, que por si, constitui uma das bases da Igreja.
Entretanto e, infelizmente, chegou o tempo em que os católicos praticamente são proibidos de evangelizar. Tudo em nome de respeitar as mais terríveis seitas, religiões e incrédulos. Parece que ficar bem com o homem é mais importante que seguir os mandamentos de Deus.
O cerco aos católicos evangelizadores vem acontecendo há muito tempo e nesses últimos meses tem sido de forma explicita já sem nenhum receio ou medo.
A cúria romana, assim como os bispos da CNBB, tem grande medo daquelas pessoas que evangelizam pela internet e recentemente surgiu até o termo "influencer católico", como uma pessoa a ser combatida de todas as formas.
Aqueles padres do Brasil, que se expressam através de vídeos, também os leigos ou aqueles que escrevem, estão na mira. Segundo o novo pensamento da cúria romana, esses comunicadores ofendem a sensibilidade daqueles que não são católicos. Portanto, pregar já não é algo bem visto.
A bronca a quem prega é tanta que chegou-se recentemente a sugerir que os padres não façam homilias muito demoradas nas Missas; pois segundo eles, isto apaga o brilho da consagração que vem em seguida. O estranho é que só agora, depois de 20 séculos de homilias, é que vem tocar neste tema. Esquecem de quantos milhões de pessoas foram convertidas, ou mudaram de vida depois de uma homilia bem feita com as verdades dos Evangelhos.
Nesta semana o Vaticano publicou um guia; 'o desafio das redes sociais', que nada mais é que recomendações para que as pessoas evitem as redes sociais. Praticamente medo de que as pessoas saibam da verdade do que anda acontecendo no sentido da destruição da Igreja tradicional.
Quem pensa que isso refere-se apenas aos bastidores está enganado. Todo a cúpula está de pleno acordo contra a evangelização.
Recentemente, depois de um encontro com jovens, uma senhora aproximou-se do papa toda feliz por haver conquistado dois jovens para a fé católica. Mas eis o que disse o papa em resposta:
"E esta senhora, que falava espanhol, disse-me: 'Padre, estou feliz porque converti estes dois: este vem de tal lugar e este vem de tal outro. Eu fiquei com raiva, sabe? E eu disse a ela: 'Você não converteu nada, você desrespeitou esta gente: Você não os acompanhou, você fez proselitismo e isso não é evangelizar'. Ficou orgulhosa de ter convertido! Cuidado para distinguir bem a ação apostólica do proselitismo: não fazemos proselitismo. O Senhor nunca fez proselitismo", disse o Pontífice.
Que tristeza ouvir isso de um papa. Será então que as pregações dos apóstolos para conquistar todos para Cristo era proselitismo? Parece que há mesmo uma grande confusão ou verdadeira má intenção com tudo e todos que não se alinhem com a política do Vaticano que é a de agradar ao homem, mesmo que isto vá diretamente contra os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos.
Assim, pelo que se constata, é que o catolicismo é a única religião que não pode pregar; evangélicos podem, mormons, podem, testemunhas de Jeová podem... católicos não. Por mais que se queira respeitar o Vaticano, fica difícil calar diante de situações tão absurdas, nunca visto antes na Igreja.
Como alívio; constata-se que nem todos os leigos, padres, bispos e cardeais estão alinhados com esses absurdos. Há muita gente que já abriu os olhos para o que está acontecendo. Para os leigos é mais fácil contestar ou reclamar. Mas para os padres e bispos a situação é diferente. Por exemplo; um padre que estiver subordinado a um bispo progressista, simplesmente tem medo de contestar, e se o fizer corre risco de ser advertido ou transferido para os locais mais remotos onde não possa causar nenhum abalo na nova estrutura.
Esta é a nova Igreja pela qual temos que passar até que o anticristo se sente de vez no trono de São Pedro, comandando uma igreja mundial que de Católica não terá nada. (Redação "Vida e Fé Católica")
(Artigo com base em informações de INFOVATICANA e Vaticannews)
O Papa recordou-nos mais uma vez a nossa obrigação de acolher os menores imigrantes.