A Santa Sé tornou pública uma carta do Papa Francisco dirigida aos bispos dos Estados Unidos por ocasião da "grande crise que está ocorrendo nos Estados Unidos por ocasião do início de um programa de deportações em massa".

Tradição Apostólica vs. Sinodalidade Moderna

O Papa deve transmitir o depósito da Fé, não mudá-lo, porque ele é o Vigário de Cristo; não é Deus. Portanto, não pode derrogar o que Deus inspirou e transmitiu a São Pedro. A Igreja Católica, ao longo de sua história bimilenar, tem sido a guardiã da fé apostólica, transmitindo os ensinamentos de Jesus Cristo através da Sagrada Escritura e da Tradição. No entanto, nos últimos tempos, a Igreja tem se deparado com desafios internos, com a ascensão de uma nova doutrina baseada na sinodalidade, que levanta questões sobre a preservação da fé tradicional.
A Tradição Apostólica: Um Legado Inegociável
A doutrina católica tradicional, transmitida pelos apóstolos e mantida através dos séculos, é um tesouro inestimável que deve ser preservado. Ela é a base da nossa fé, o alicerce sobre o qual a Igreja foi construída. A Tradição Apostólica, juntamente com a Sagrada Escritura, constitui o depósito da fé, que deve ser protegido de qualquer tentativa de alteração ou relativização.
A Sinodalidade: Uma Inovação Questionável
A nova doutrina da sinodalidade, proposta pelo Papa Francisco, busca promover uma maior participação dos leigos e até mesmo de não crentes nas decisões da Igreja. Embora a intenção possa ser louvável, essa abordagem levanta sérias preocupações. A Igreja sempre foi governada por seus pastores, os bispos, sucessores dos apóstolos, que receberam de Cristo a autoridade para ensinar, santificar e governar o povo de Deus. A sinodalidade, ao diluir essa autoridade, corre o risco de comprometer a unidade da Igreja e a fidelidade à doutrina tradicional.
A Autoridade do Magistério: Um Pilar da Fé
A Igreja Católica, ao longo dos séculos, sempre defendeu a autoridade do Magistério, ou seja, o ensinamento dos papas e dos bispos em comunhão com o Papa. Essa autoridade é essencial para garantir a unidade da fé e a fidelidade à Tradição Apostólica. A nova doutrina da sinodalidade, ao questionar essa autoridade, abre caminho para a confusão e a divisão.
A Defesa da Verdade: Um Dever da Igreja
A Igreja Católica tem o dever de defender a verdade, mesmo que isso signifique ir contra a corrente do mundo. A nova doutrina da sinodalidade, ao buscar agradar a todos, corre o risco de diluir a verdade e de comprometer a missão da Igreja. A Igreja não pode se render às pressões do mundo, mas deve permanecer fiel à sua missão de anunciar o Evangelho e de defender a fé.
Igreja sinodal: com os princípios protestantes
A igreja sinodal em tudo se assemelha à igreja protestante. Uma igreja onde leigos dão o comando e não a hierarquia. Uma igreja voltada para o mundo, sem o menor respeito aos ensinamentos do Jesus. Uma igreja permissiva. As igrejas protestantes mostram claramente a falta de unidade, uma diz uma coisa e outra diz outra contrária. Isto portanto, não é coisa do Espirito Santo, que diz a verdade através dos séculos à verdadeira Igreja Católica. O Sínodo da sinodalidade segue este mesmo caminho de ambiguidades, característico das igrejas protestantes. Cabe lembrar que o sonho de Lutero era destruir a Santa Igreja Católica. Agora, a igreja sinodal apresenta todas as características da igreja de Lutero.
A questão moral e a sinodalidade: Leigos despreparados
Como é sabido, a sinodalidade conta com a participação de leigos de onde vem grande perigo sobretudo nas questões morais. Ora, se em nossos dias nem todos bispos possuem a verdadeira fé católica, imagine-se leigos que vivem no mundo, tão habituados com a imoralidade que já nem a percebem. Portanto, a opinião destes, salvo exceções, é questionável. A questão política e ideológica propagada por estes, também pode ser de grande prejuízo. Em recente entrevista, monsenhor Schneider afirmou: "que a ordem natural estabelecida por Deus "não está à disposição de um Sínodo ou de um Papa".
Sinodalidade e o papa: todos sabem de que lado está
É mais que comprovado que o Papa Francisco é total adepto do progressismo e inclusive principal articulador das ideias da sinodalidade. Tem demonstrado grande aversão aos tradicionalistas, sendo a Santa Missa Tridentina um dos itens mais perseguidos por este pontificado. Grande número de padres e bispos foram expulsos de suas dioceses e vários até excomungados sem nenhum direito a defesa, apenas pelo fato de ser tradicionalista. Bispos sem nenhuma capacidade administrativa, ou qualidades referentes à santidade e a vida de fé, foram nos últimos anos transformados em cardeais, apenas porque são progressistas das piores espécies e portanto, falam a mesma língua do atual pontificado.
A Importância da Tradição: Um Guia Seguro
Em tempos de incerteza e confusão, a Tradição Apostólica é um guia seguro para a Igreja. Ela nos lembra de nossas raízes, de nossa identidade e de nossa missão. A Tradição nos ensina que a Igreja não é uma instituição humana, mas sim divina, fundada por Jesus Cristo e guiada pelo Espírito Santo. Assim, todo católico que verdadeiramente quer salvar sua alma, deve ater-se à fé tradicional, passando longe do progressismo sinodal. Para isto, pode recorrer a alguns itens que ainda existem em nosso tempo sempre que possível. Enumeramos alguns: Frequentar a Santa Missa tradicional (tridentina), usar o Catecismo Romano (de Trento), ou no mínimo o Catecismo de São Pio X, ser frequente à oração, incluindo o terço, ler os santos, manter-se afastado o máximo possível das atrações do mundo. Não esquecer os Novíssimos, a caridade e a confissão frequente.
A Necessidade de Discernimento: Não há como aceitar algo contra a tradição
Entendemos que na tradição da Igreja, esteve sempre a presença do Espirito Santo. Portanto, a Igreja de sempre nos indica as verdades revelados por Deus. Fica portanto impossível a reconciliação da Igreja de sempre com a igreja sinodal criada por Francisco. Pois se a Igreja tradicional teve o respaldo do Espírito Santo através dos séculos, o mesmo Espirito, não poderia agora falar uma outra língua, ou seja, inspirar coisas que são diretamente contrárias as anteriormente inspiradas. Não tem nenhuma lógica o Espirito Santo ter passado dois mil anos mostrando os fatos de uma maneira, e agora, sem mais nem menos, mudar tudo. Deduz-se com muita clareza que igreja sinodal não é igreja do Espirito Santo. De quem será então? (Redação: "Vida e Fé Católica")
O Papa Francisco condenaria Cristo?
O Papa Francisco publicou uma nova mensagem em sua conta no Twitter que merece uma análise cuidadosa. Em seu tweet, o Pontífice adverte contra a tentação de adotar um "espírito belicista" e alerta para o perigo da propaganda que semeia ódio e divide o mundo em campos opostos. Em palavras literais: