Vaticano institui novas regras para catequistas e afasta religiosos do ensino da catequese

16/12/2021

Parece que para os novos tempos do Vaticano, os religiosos, como padres e os das diversas ordens, são um entrave para as novas ideias que devem ser passadas aos fiéis principalmente através da catequese.

Como se sabe, através dos séculos, sempre a catequese foi exercida por leigos e também por religiosos, que certamente seriam os mais indicados para um ensino sério e tradicional. E por isso mesmo o medo do Vaticano numa época em que deseja acabar com o tradicionalismo e misturar a igreja com seitas e crenças de todas as espécies.

Com o disfarce de organizar a catequese, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos apresentou o novo rito de instituição oficial dos catequistas na igreja Católica.

A congregação publicou uma carta aos presidentes das conferências episcopais de todo o mundo, onde explica o que é ser um catequista, as suas funções e os requisitos para admissão.

A referida carta atribui maiores poderes e serviços aos catequistas leigos, inclusive o de exorcismo. E ao mesmo tempo indica que os religiosos, padres, freiras, frades e todos os tipos de conventuais inclusive seminaristas, não devem mais exercer tais funções.

O intuito por trás dessa carta é um só; afugentar os religiosas, que por suas vidas retiradas do mundo, por seu tradicionalismo, poderiam levar um ensinamento sério e tradicional da doutrina católica verdadeira às pessoas. E isto não é mais a meta da igreja do papa Francisco. Mesmo porque as ordens religiosas, seguem as regras de seus fundadores, normalmente pessoas muito sérias e uma grande maioria santos e santas da igreja.

O que a nova igreja deseja mesmo e formar catequistas exclusivamente leigos preparados para um ecumenismo total e de verdadeiro horror ao tradicionalismo, o que é lamentável.

Segundo a carta, os catequistas ganham agora muitas funções, tornando a igreja quase que conduzida só por leigos. A figura do padre fica para um segundo plano: O catequista pode: "orientar a oração comunitária, especialmente a liturgia dominical na ausência do sacerdote ou diácono; assistência aos doentes; orientar as celebrações de funerais; a formação e orientação de outros catequistas; a coordenação das iniciativas pastorais; promoção humana segundo a doutrina social da Igreja; a ajuda aos pobres; promover as relações entre a comunidade e os ministros ordenados".

Por outro lado, segundo a carta, não devem ser instituídos catequistas "aqueles que já iniciaram o caminho para a ordem sagrada e, em particular, foram admitidos como candidatos ao diaconato e ao sacerdócio", bem como "religiosos e religiosas (independentemente de sua pertença a Institutos cujo carisma seja a catequese), a menos que sejam referentes de uma comunidade paroquial ou coordenadores de atividades catequéticas".

Praticamente se está tirando a tarefa do ensino dos que verdadeiramente sabem e praticam a fé por séculos como são as diversas ordens, e passando aos leigos, que vivem no mundo, dispõe de pouco tempo por sua própria natureza e além de que estão sujeitos as mais estranhas tendências sociais e políticas, como feminismo, ideologia de gênero, apoio às ideias anticristãs como comunismo além do pouco conhecimento teológico.

Cabe lembrar que sacerdotes estudam no mínimo sete anos, sendo quatro de filosofia e três de teologia. Os religiosos conventuais, que não são sacerdotes, também estão muito acima de qualquer leigo, muitos são estudiosos de vários dos ramos da espiritualidade e outros perfeitos para ensino por sua vivencia num mundo voltado exclusivamente às coisas de Deus. E agora, segundo o Vaticano, essas pessoas já não servem para ensinar a doutrina cristã.

Tudo isso faz parte de uma trama há muito iniciada que é a de destruir a Igreja Católica por dentro. Nos últimos anos temos observado claramente esse intuito. Quase nada que emana do Vaticano nos últimos anos, está de acordo com a verdadeira doutrina da fé católica. Se tem observado verdadeiros absurdos e claramente pecados gravíssimos contra a Lei de Deus, vindo de onde menos se esperava. Agora cabe a todos os católicos ficarem atentos contra as falsas ideias principalmente aquelas ligadas ao ecumenismo.

Se todas as religiões fossem boas e verdadeiras Jesus não teria dito: "Ide e pregai o evangelho da boa nova a todas as nações". Segundo o Vaticano, hoje é proibido pregar a fé católica. Obrigam os fiéis a aceitar todas as seitas e falsas religiões, mesmo aquelas que batem de frente com o magistério da igreja. (Redação Vida e Fé Católica)

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